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Se não fosse o carinha de Salvador…

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Pequenos gestos podem representar muito para alguém. Às vezes quem o fez logo esquece, mas quem o recebeu pode não esquecer jamais. Esse gesto pode ser algo bom ou algo ruim. Quando é algo desagradável, quem não esquece fica amarrado nas cordas do rancor, da mágoa. Quando o gesto é positivo, o não esquecer significa gratidão.

Minha filha mais nova hoje completa 11 anos. Quando ela tinha 1 ano, fizemos uma viagem a Salvador, toda a família junto, andando como bando pelos pontos turísticos. Num desses passeios, fomos ao Mercado Modelo, e estávamos na praça ao lado, de frente para o Elevador Lacerda, onde há artesãos vendendo seus produtos e mulheres que fazem tererê no cabelo dos turistas. As meninas mais velhas, na faixa de 8 anos, queriam enfeitar o cabelo, e paramos numa dessas barracas. A pequenininha já andava, e ia de mão dada, ora comigo, ora com a mãe, ora com a avó, ora com a tia, ora com um dos irmãos mais velhos. De repente, pergunto com quem ela está, e ninguém sabe responder. Entre a praça e o Elevador Lacerda há uma rua de grande movimento de carros e ônibus.

123_2345Corremos naquela direção e logo a vimos, de mãos dadas com um garoto, vindo em nossa direção. Ele explicou que ela ia atravessar a rua sozinha, e ele lhe deu a mão e trouxe de volta. Ficamos com vergonha pela negligência e felizes e aliviados por estar tudo bem, mas mais do que isso, ficamos muito agradecidos àquele menino que agiu como um anjo, que aparece do nada e faz o que é certo, sem importar a quem! Ele vendia cabaças, que compramos aos montes, sem nem saber para quê.

Hoje fomos tomar um café da manhã no Superpão para comemorar o 11º aniversário. No final, a abracei e disse no seu ouvido: “Sou muito feliz por você existir e ser minha filha.” E ela respondeu:”Se não fosse o carinha de Salvador…”

Muito obrigado!123_2360

 

A infância influencia a saúde do adulto

criancatriste12Como adultos, passamos diariamente por situações de estresse, maiores ou menores. Elas podem aparecer no trabalho, na rua, ou em casa. Alguns reagem ao estresse com alterações no humor, tornando-se mal humorados e tristes; outros com alterações na sua saúde psíquica, desenvolvendo doenças como depressão, transtorno de ansiedade, síndrome do pânico, conflitos em relacionamentos, insônia; outros ainda adoecem fisicamente, com doenças que habitualmente são classificadas como psicossomáticas, como a doença do intestino irritável ou certos casos de asma. Ainda há um grupo de pessoas que desenvolve doenças que até pouco tempo acreditava-se que fossem puramente orgânicas, como diabetes, hipertensão, arteriosclerose. Contudo, há um grupo de pessoas que, sob o peso das mesmas situações de estresse, não adoece nem física nem emocionalmente. Essas diferenças atraíram a atenção do Neurobiólogo canadense Michel Meaney, da Universidade McGill, em Montreal. Suas pesquisas indicam que as diferentes reações ao estresse são condicionadas na infância. Conflitos familiares constantes, abusos físicos ou sexuais em crianças, uma educação muito severa ou negligência nos cuidados ou na educação que a criança precisa, são fatores que predispõem o futuro adulto a adoecer com mais facilidade, tanto mentalmente como fisicamente. Há um fator genético também envolvido, mas as experiências da infância são determinantes. A criança passa não só por um crescimento em tamanho, mas pelo amadurecimento de seus órgãos internos. O sistema nervoso central e o sistema endócrino, com suas glândulas e hormônios, estão em formação e são muito afetados pelas experiências dolorosas da infância. Essas experiências marcam a forma de reação ao estresse, como uma informação que fica impressa no corpo, e se repete sempre que a pessoa se encontra diante de situações que inconscientemente têm relação com os sofrimentos da criança. Daí que muitas reações ao estresse parecem infantis, porque é a criança machucada que está atuando! Quando o adulto, por um trabalho terapêutico, reconhece as feridas físicas e emocionais que a sua criança interior carrega, ele dá o primeiro passo no sentido de acolher esta criança que ele foi e libertar sua vida de adulto daquelas reações infantis, permitindo-se viver como uma pessoa livre e responsável. Porque é uma prisão reagir sempre da mesma maneira ao que acontece em nossas vidas e, quando podemos deixar de agir conforme o padrão e mesclar o pensar e o sentir antes de agir, esta é a maior liberdade que podemos almejar!

Diário da Alemanha – Meißen

E chegamos a Meißen, cidade onde Hahnemann nasceu e viveu até os 14 anos. A cidade é bem pequena e guarda características ainda do século XIX. Logo estacionamos bem perto do colégio onde Hahnemann estudou, o Sainkt Afra, que fica entre a igreja e um seminário teológico com o mesmo nome. Fotografei o pátio e, principalmente, o portal por onde os alunos passavam para entrar para as salas de aula, e está escrito SAPERE AUDE [Ousa Saber]. Hahnemann usou isso como lema em toda a sua vida, e escreveu na página de abertura do seu livro mais importante, O Organon da Arte de Curar.

Foi muito emocionante estar neste lugar onde há mais de 200 anos andava todos os dias um menino que revolucionaria a medicina!

Depois fomos procurar a casa onde ele nasceu. Nela nao pudemos entrar, hoje funciona uma reparticao da justica, e nao sao permitidas visitas. Mas ha uma inscricao na parede um busto dele. De certa forma a casa em que ele nasceu delimita a parte preservada da cidade, pois do outro lado da rua principal foi construido um shopping center, pequeno, de acordo com o tamanho da cidade.

Almocamos um dönner, um sanduiche turco que existe em todo lugar que fomos. Muito bom! Hahnemann, que se interessava pelas diferentes culturas do mundo, teria adorado essa invasao turca em sua cidade.

Fomos ver a porcelana de Meißen, tao famosa, mas caríssima!!!!!!

Voltamos para Leipzig.

Diário da Alemanha

2º dia

Logo que estávamos chegando a Berlin, no voo vindo de Madrid, me chamou a atenção o verde em torno e dentro da cidade. A segunda coisa que admirei foram as dezenas de cataventos para captação de energia eólica. Enquanto no Brasil isso é apenas um tema de masturbação mental, a Alemanha investe pesado nessa energia limpa e desmancha o seu esquema de energia nuclear, no qual eles também foram pioneiros.
Quando o avião vai descendo, a arquitetura da cidade salta aos olhos. Os prédios são baixos e têm uma arquitetura própria. Gostei muito. O aeroporto me pareceu pequeno e apertado para uma capital. Um mundo de gente esperando as malas na esteira, do meu voo, de Paris e de outro lugar que não me lembro mais. Ao sair, o guarda pediu para ver a bolsa de mão de Andréa que eu estava puxando. Foi super educado e gentil, talvez depois que disse que era do Brasil. O assunto logo foi pro futebol, que era o assunto de 99% dos alemães ontem. E o Bayern de Munique perdeu nos pênaltis…
Pegamos o carro alugado, um Hyundai i20. Muito bom, confortável, fácil de dirigir. Pegamos a estrada e viemos para Leipzig. Enfiei o pé no acelerador para fazer de conta que sou o filho do Eike, mas só cheguei a 160km/h. Pra fazer de conta melhor, eu precisava alugar uma Ferrari… A estrada era excelente, mesmo correndo não há sensação de medo, mas quando eu olhava o velocímetro, tirava um pouco o pé.
Com essa velocidade toda, rapidamente chegamos a Leipzig. Aí começou a perdição! Nos perdemos várias vezes, lamentei não ter pago €140,00 pelo aluguel do GPS. E foi escurecendo, o jogo acabou, as ruas foram ficando desertas com a ressaca pós-derrota, e eu fui ficando com medo. Bique com fome, com sono, começou a ficar nervoso. Depois de uma rápida discussão, ele tomou informação com uma taxista que consegui explicar como a rua que chegava aqui no Hotel. Só pra falar o nome da rua, Zschochescher, já dava vontade de chorar. O mapa com microletras a prova de quem tem mais de 40… Ele foi acompanhando o mapa e chegamos, depois de umas três horas rodando pela cidade. Leipzig é bem maior do que esperava! Passamos pelos pontos turísticos umas 6 vezes!
Chegamos no hotel e tudo por perto estava fechado, até as lojistas de conveniência dos postos de gasolina. Arriscamos e voltamos no caminho ara o centro, já passava de meia-noite. Só faltou jogarmos migalhas de pão pelo caminho. Mas se a gente tivesse pão, teríamos comido… Quase no centro, achamos um posto aberto, compramos sanduíches, água e Coca-Cola, e voltamos rapidamente, antes que aquele portal mágico que nos levava ao hotel se fechasse novamente.
Comemos, tomamos banho e fomos dormir 2 horas da manhã, 21h no Brasil.
Hoje acordamos 8h, tomamos café da manhã no restaurante do hotel, muito bom por sinal, e saímos para nossos compromissos culturais.


Achamos o caminho de primeira, Bique trabalhando como GPS, olhando o mapa e os nomes nas placas na rua. Fomos assistir um concerto na Mendelssohnhaus, ou seja, a casa onde Mendelssohn viveu e foi transformada posteriormente em museu. Sentamos na sala e imediatamente antes de começar, vi um grupo chegar e achei que um homem que chegou parecia com Afonso Romano de Sant’Anna. Mas achei que era mais fácil ser um turco. Depois do concerto, estava fotografando e um casal estava conversando em português. Falei com eles, e eles faziam parte de um grupo de BH que estava excursionando pela Alemanha, seguindo os passos de Bach, desde Frankfurt, até Hamburgo. Achei muito interessante, eu seguindo Hahnemann e eles, Bach. E é claro, era Afonso Romano de Sant’Anna e Marina Colassanti. Não posso viajar que sempre encontro um mineiro. Em 1997, estava em Kathmandu, e encontrei também um grupo de MG.


Depois fomos a uma exposição sobre a história da divisão e reunificação das Alemanhas. A queda do muro me deu ideia para um artigo para a Personare. A história é de arrepiar. Acredito que a história da ditadura que está sendo resgatada no Brasil será de igual importância.


Seguimos para o almoço. Atrás do Gewandhaus, um teatro majestoso, há muitas ruas de pedestres com lojas e restaurantes, o Markt. Escolhemos um com o sugestivo nome de Número 1 das Batatas. Comemos bem! Um prato para 2 ou mais, com carne de boi, de porco e peito de peru, batatas coradas, legumes muito bem temperados no vapor e batatas recheadas com creme holandaise. E cerveja geladinha para acompanhar. Tudo delicioso!

Terminamos o dia assistindo um espetáculo do Leipziger Ballet, muito emocionante, alternando medo com amor com trsiteza com alegria! Perfeito final de dia!

Seguindo os rastros de Hahnemann, diário de viagem

1º dia: 18 de maio

Sai cedo de Friburgo, para almoçar em Niterói na casa da minha mãe. De lá saímos Andréa, Bique e eu de táxi para o aeroporto do Galeão às 14h. Como era sexta-feira e o Rio costuma engarrafar e eu já perdi um voo por causa disso, tomamos essa decisão de ir tão cedo.

Chegamos lá antes de 15h e o balcão de check-in da Iberia ainda estava fechado. Fui testar a conexão wifi com a senha do Paulão, e funcionou muito bem, embora um pouco lenta. Imaginei que a usaria na Alemanha, mas ficou só na imaginação.

O voo atrasou 4h. Se fosse uma empresa brasileira, todo mundo estaria quicando, mas era espanhola… se bem que eles deram logo um voucher para cada passageiro jantar no Demoiselle, o restaurante buffet do Galeão.
Deixando o stress para trás e indo para a aventura de conhecer os lugares onde Hahnemann viveu.

Avião apertado!!! Passageiro gordo! Como foi difícil dormir, mas fazia parte. Em Madrid, saímos rápido para ir à plataforma de onde saiu o voo para Berlin.

Seguindo os rastros de Hahnemann

No dia 10 de abril é comemorado o aniversário de Samuel Hahnemann, o médico que fundou a Homeopatia. Há alguns anos eu fazia um curso cujo trabalho de conclusão era escrever a biografia de alguma personalidade. Eu fiz a dele e passei a admirá-lo ainda mais! Desde então me despertou o desejo de conhecer os lugares onde Hahnemann morou, e não foram poucos. Pois bem, este ano eu irei à Alemanha conhecer algumas dessas cidades, deixando outras para uma possível e desejada futura viagem. Começarei por Leipzig, onde ele estudou e trabalhou, de lá partindo para várias cidades em volta, que estão relacionadas com sua biografia, como Meissen, onde ele nasceu.

Aqui pretendo postar como eu senti esses lugares.

Nosso compromisso com o Natal

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Querid@s amig@s,
A Antroposofia, bebendo da mitologia cristã medieval, fala da criação do universo como um ato de doação das hierarquias superiores, principalmente serafins, querubins e tronos, mas não somente eles. Esses seres espirituais altamente evoluídos participaram da criação de tudo que existe no universo (minerais, plantas, animais e seres humanos) doando sua própria substância, o que de certa forma os enfraqueceu. O nascimento de Jesus inaugura um novo tempo, o tempo em que nos tornamos responsáveis pelo destino de nossas vidas, do universo e também precisamos começar a retribuir o trabalho desses seres espirituais, que o tempo todo cuidam de nós.
E esta nossa missão está representada na manjedoura onde nasceu o menino Jesus, que logo recebeu a visita dos pastores da região e dos reis magos. Os reis magos chegaram até Jesus por meio de muito estudo e cálculos astrológicos, enquanto os pastores que cuidavam das ovelhas, foram avisados do nascimento do menino pelos próprios anjos. Duas formas de chegar ao mesmo destino, pelo conhecimento ou pelo amor e compaixão, agora unidos em torno do menino que ousou nascer para vivificar a Terra. Esta é a nossa missão como seres humanos: conciliar o frio conhecimento com o amor e a compaixão, criando a sabedoria, para tornar o mundo mais fraterno e facilitar nossa existência, mas também para nutrir o corpo etérico da Terra para que os seres das hierarquias superiores que nos deram tudo que ainda nem conhecemos possam se nutrir e se revitalizar. Este é o nosso compromisso com o mundo material e espiritual nestes tempos.
Feliz e sábio Natal,
Marcelo Guerra

Como você lida com regras?

Marcelo Guerra

No artigo anterior expliquei que a Terapia Biográfica pode revelar o sentido da vocação de cada pessoa. E mostrei as influências do primeiro setênio para a formação dos talentos que desabrocharão na vida adulta.

Agora vamos nos aprofundar no segundo setênio, que inicia-se por volta dos 7 anos, com a troca acelerada dos dentes de leite por permanentes e termina com o estabelecimento da adolescência, por volta dos 14 anos. Nele, a criança, que até então tinha como referência quase que integral a sua própria família, passa a dividir-se entre dois mundos: a casa e a rua, onde estão os amigos, a escola e a maior parte das brincadeiras.

Setênios

A Terapia Biográfica estuda as fases do desenvolvimento humano dividindo-as em períodos de 7 anos, os assim chamados setênios, seguindo classificação de médicos/filósofos (os médicos também eram filósofos) da antiga Grécia.

Regras e normas

As brincadeiras, que antes tinham suas regras inventadas pelas próprias crianças, geralmente com frases começando por “faz de conta que…”, “finge que…”, nesta fase estão sujeitas a regras externas, como os jogos e os esportes. Brincar de pique, por exemplo, tem regras que vão passando de geração para geração. Jogar futebol ou queimada também tem regras que não se sujeitam ao “faz de conta que…”.

As normas também vão ficando mais fortes em casa e na escola. A criança já é maior, e dela se espera um pouco mais de responsabilidade. Essas normas vinculam-se aos ritmos e horários da família, por exemplo: ter hora para comer, hora para tomar banho, hora para dormir, hora para brincar, hora para estudar. Também são de grande importância as normas relacionadas à divisão entre os sexos, tais como “menina não senta de perna aberta”, “menino não chora”, e por aí vai.

São limites que representam necessidades sociais e os costumes de uma família, por isso variam de lugar para lugar e também em cada família. Os limites precisam ser justos, nem rígidos demais que façam a criança sentir-se acorrentada, nem frouxos demais, que a façam sentir-se com uma autoridade precoce (que ela não saberá usar e poderá prejudicá-la na vida adulta) sobre a própria família.

Autoridade e respeito

A criança encontra várias figuras de autoridade nesta fase, mas receberá uma enorme influência daquela que além de ter autoridade e merecer respeito, ofereça-lhe um tratamento acolhedor, carinhoso e cuidadoso. É dessa pessoa que ela se lembrará com frequência em sua vida adulta, quando estiver diante de situações, como escolhas éticas, em que precise tomar decisões que requeiram um comprometimento seu. Essa pessoa pode ser um familiar próximo, ou uma professora, uma vizinha. Seja qual for a sua origem, ela marcará a biografia dessa criança e será sua referência pela vida afora.

A maneira como uma criança recebe regras e normas se refletirá em sua vida adulta, tanto em âmbito pessoal e familiar, como no mundo do trabalho.

Trabalhar requer estar sujeito a várias regras, inerentes ao próprio trabalho ou ao relacionamento entre os colegas. Acatar regras cegamente pode ser a via mais fácil, mas certamente trará cicatrizes internas, pelos “sapos” que uma pessoa vai precisar engolir. É uma atitude herdada do primeiro setênio, quando a criança imita os adultos como forma de descobrir o mundo. Rebelar-se sistematicamente contra elas (que é a atitude predominante na adolescência) também é uma atitude extrema, que trará mais problemas do que soluções à vida do sujeito. Saber discernir o que pode ser aceito daquilo que se deve tentar mudar depende de ter recebido regras justas na infância.

A figura da autoridade amada pode ressurgir na vida adulta, desta vez como um tutor ou mentor, alguém mais velho e mais experiente que reparte sua sabedoria adquirida com um jovem que está começando. É uma simbiose, na qual soma-se à sabedoria de alguém experiente a vitalidade e vontade de um iniciante. É uma aliança que pode ser muito benéfica para ambos e para a empresa em que trabalham.

Saber respeitar regras sem dobrar-se a elas é um aprendizado difícil, mais ainda para quem recebeu uma educação ou repressora demais ou excessivamente liberal. Enquanto alguns pais e professores exigem uma obediência cega aos seus ditames, outros dão à criança ainda imatura uma autoridade que pode transformá-la em um adulto déspota, que não admite contrariedades ou frustrações.

Conciliar as regras com uma atitude empática, carinhosa e apoiadora permite à criança entender o objetivo das regras e desenvolver-se num adulto que sabe discernir o que precisa ser respeitado do que precisa ser modificado, com propostas e não com força, como aprendera pela convivência com uma autoridade amada.

Relembre essa fase de sua vida

  • Você reconhece alguém que tenha ocupado esse papel de “autoridade amada” em sua vida? O que você admirava nessa pessoa?
  • Como eram as normas recebidas em sua família?
  • O que percebia como valorizado numa profissão pela sua família? Ganhar dinheiro? Ter sucesso? Realizar-se como pessoa?
  • Como você sente que isso possa ter influenciado suas escolhas profissionais?

Artigo originalmente publicado na Revista Personare.