Vivência de Terapia Biográfica em Juiz de Fora

A Pesquisa Auto-Biográfica permite olhar para a própria história e expressá-la de diferentes maneiras (falando, escrevendo, pintando, dançando), ver o trajeto que percorremos na vida, como se olhássemos para a própria biografia do alto de uma montanha, o que traz uma visão panorâmica do sentido. E agora, para onde vou? Como corrijo o percurso para reencontrar o sentido da minha história? Quando sigo o fluxo do sentido, encontro paz interior, mesmo que tenha mais trabalho.

A síntese da programação é a seguinte:

  • informação sobre as fases da vida, as leis biográficas;
  • contato com o próprio corpo: danças circulares;
  • contato com o inconsciente: atividades artísticas (aquarela e colagem, a princípio), conto de fadas;
  • reflexão individual: a escrita da vida;
  • reflexão em grupo: contando a própria história;
  • eu hoje: identificando a minha pergunta;
  • pensando o amanhã: projetando metas para a minha vida.

Coordenação:

  • Rosângela Cunha

Psicóloga, Gestalt-terapeuta e Terapeuta Biográfica

  • Marcelo Guerra

Médico Homeopata e Terapeuta Biográfico

Onde e quando? Novo Local:

Em Juiz de Fora, na Pousada Lago das Pedras, de 19 a 22 de agosto de 2010.

Quanto?

R$1050,00 ou 4XR$262,50

Preço especial para quem se inscrever até 15 de junho de 2010: R$800,00 ou 4X R$200,00

Preço especial para quem se inscrever até 15 de julho de 2010: R$900,00 ou 4X R$225,00

A inscrição é efetivada com o depósito da 1ª parcela.

Escreva para rosangela@terapiabiografica.com.br ou marceloguerra@terapiabiografica.com.br para mais informações. Ou ligue para falar com um de nós:

(32)8887-8660, (21)7697-8982

Observação:

Para as pessoas que residem no Rio de Janeiro, este é o de mais fácil acesso, pois há ônibus saindo da Rodoviária Novo Rio para Juiz de Fora pela Viação Útil.

Devido à intensidade do trabalho e da necessidade de supervisão durante todo o período do curso, as VAGAS SÃO LIMITADAS.


As Fases da Vida – Antes de Nascer

feto

O ser humano é essencialmente um ser espiritual, que existe antes do seu nascimento, antes mesmo de sua concepção. Este ser espiritual faz escolhas antes de sua vinda à Terra, e estas escolhas resultam no seu destino. Para a preparação e a execução deste destino recebemos ajuda de seres angelicais, e também  a influência de forças adversas, que se opõem à sua concretização.

Estes seres angelicais são as mesmas forças que atuam no movimento dos astros celestes, e a eles estamos intimamente ligados. De acordo com o que escolhemos como nosso destino, escolhemos também o momento mais propício em que estes astros estarão configurados para atuar de forma favorável a este destino. Ou seja, a hora de nascimento é escolhida pelo ser humano que vai nascer. Contudo, o que vemos hoje são escolhas arbitrárias deste momento de nascer, por parte da mãe e/ou do obstetra, seguindo conveniências que não levam em consideração a vontade do ser humano que vai chegar, considerado alguém que não pode ter escolhas. O parto programado é a submissão às exigências da vida material, que determina o horário em que a maternidade não precisará pagar hora extra aos auxiliares, o obstetra não precisará sair de casa de madrugada ou num sábado durante uma festa de casamento esperada, ou a mãe poderá aproveitar o melhor período para tirar licença-maternidade. Falta combinar com o neném, este ser humano cuja vontade é ignorada. Obviamente há indicações precisas para a interrupção da gravidez, ou seja, aquelas que colocam em risco a vida do neném ou da mãe.

O parto inicia-se  pelo aumento da concentração no sangue da mãe de um hormônio chamado ocitocina. Este hormônio é produzido numa glândula chamada hipófise, que fica na base do cérebro, e que tem também a função de estimular as glândulas mamárias para a saída do colostro (líquido produzido pelas mamas riquíssimo em anticorpos, que só está disponível nas primeiras 48h, e serve para aumentar a imunidade do neném) e do leite materno. Ultimamente, novas pesquisas têm sido feitas e indicam que a ocitocina está relacionada ao amor, porque seus níveis estão aumentados em pessoas apaixonadas. No caso do parto, a ocitocina estimula as contrações ritmadas do útero que levam ao trabalho de parto. A pergunta: quem induz a hipófise a aumentar a produção de ocitocina para que se inicie o trabalho de parto? Não seria o próprio neném, este ser humano que quer vir ao mundo e que tem uma vontade e uma individualidade que precisam ser respeitadas?

Um outro aspecto que deve ser levado em conta é a polaridade em relação ao espaço. Antes da concepção, o ser humano vive na amplitude cósmica, da qual não temos conhecimento exato. Logo em seguida à concepção, o ser humano passa a viver dentro do útero materno, e o seu crescimento vai tornando este espaço cada vez menor, e o feto assume uma posição em que as costas ficam curvadas, como que formando um arco. Esta é a mesma posição que assumimos quando buscamos proteção e carinho em qualquer idade de nossas vidas. Apesar do pequeno espaço, o líquido amniótico no qual o feto flutua traz uma confortável sensação de falta de peso. Com o início das contrações, a bolsa amniótica se rompe e o neném sente-se realmente apertado, e mais apertado fica ao passar pelo canal vaginal. Ao final dessa passagem, uma sensação de amplidão se apresenta ao neném, não há mais aperto, mas o neném está exposto a um mundo amplo, estranho e frio. Assim, o ser humano sai de uma amplidão, entra num espaço contraído e nasce para outro espaço amplo.

Encontramos então o neném, um ser humano desprotegido que precisa de cuidados, mas que é um indivíduo dotado de vontade e consciência, e que preparou para si um destino, que vai buscar realizar, apesar da amnésia que faz parte do processo de nascimento. Esta é uma aventura que tem situações alegres e crises pelas quais todos passamos, de uma forma ou de outra, e que saberemos um pouco mais nos próximos artigos.

Marcelo Guerra

A Terapia Biográfica e suas indicações

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Artigo originalmente publicado na Revista Personare

Você já reparou que suas decisões nos assuntos que mais afetam a sua vida não levam em conta apenas as circunstâncias externas, mas principalmente seus ideais, suas aspirações, seus desejos? Nosso mundo interno cada vez fala mais alto e exige mais respostas. Perguntas como “Quem eu sou?”, “O que estou fazendo aqui?” ou “O que eu quero para a minha vida?” aparecem e reaparecem em determinados momentos de nossas trajetórias..

A construção de uma carreira bem sucedida, por exemplo, leva em conta muito mais fatores do que o salário do fim do mês. Considera o grau de identificação com os colegas, além da satisfação que o trabalho pode oferecer. Estes são fatores que extrapolam a simples lógica do mundo material, é o nosso mundo interior se manifestando, querendo ser ouvido.

É aí que reside a importância da Terapia Biográfica. Porque não há melhor material para entendermos o que queremos das nossas vidas do que a história de nossas próprias vidas. Muitas vezes buscamos respostas em um livro, num guru, numa corrente filosófica. Contudo, as respostas reais brotam dos fatos da vida que levamos até aqui, como reagimos a eles, como os sentimos, como os transformamos em padrões e porque ficamos presos a esses padrões. Através destas respostas podemos agir criando metas para o futuro, mudando a vida de acordo com o sentido que lhe atribuímos.

A Terapia Biográfica é aplicada de diversas formas, em diferentes situações. Os encontros biográficos, que duram quatro dias, são oportunidades de rever toda a história de forma panorâmica, como se você estivesse olhando do alto de uma montanha para a sua vida. Dessa experiência pode-se separar o que é essencial do que é acessório. Esta visão panorâmica é apoiada por atividades artísticas, como a aquarela, em que muito se diz sem palavras. O momento final é dedicado a estabelecer o seu próprio programa de metas de mudanças que você deseja para sua vida, baseado exclusivamente no que você viu nesse panorama. É uma oportunidade de dirigir nosso olhar para a nossa própria história por quatro dias inteiros. Pessoas que participam dos panoramas biográficos saem muito motivadas e obtêm uma clareza bem maior do que é preciso mudar, pois enxergam o que é essencial nas suas vidas.

Você pode perceber que o seu interior está em desequilíbrio quando:

* Começa a tomar atitudes das quais logo em seguida se arrepende
* Apresenta comportamentos compulsivos, como comprar coisas que não precisa, pela simples necessidade de gastar dinheiro (que muitas vezes você não tem)
* Fica preso a um relacionamento no qual não se sente satisfeito, mas do qual não consegue se livrar, repetindo padrões muitas vezes herdados de seus pais.

É preciso perceber e separar os galhos da árvore da sua vida que ainda podem frutificar daqueles que precisam ser podados, para que o restante da árvore readquira o vigor. A Terapia Biográfica ajuda nesse processo. Ela é fruto dos tempos em que vivemos, em que cada um de nós busca compreender-se melhor como indivíduo e afirmar seu papel na comunidade em que vive.

Marcelo Guerra

Retratos da Vida

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O trabalho biográfico de base antroposófica busca clarear o sentido da vida, a missão de vida, através do resgate de fatos da vida. Entender a própria história permite transformar o presente, e viver em plenitude dentro da missão de vida que escolhemos para nós mesmos.

A síntese da programação é a seguinte:

  • informação sobre as fases da vida, as leis biográficas;
  • contato com o próprio corpo: danças circulares;
  • contato com o inconsciente: atividades artísticas (aquarela e colagem, a princípio), conto de fadas;
  • reflexão individual: a escrita da vida;
  • reflexão em grupo: contando a própria história;
  • eu hoje: identificando a minha pergunta;
  • pensando o amanhã: projetando metas para a minha vida.

Coordenação:

  • Rosângela Cunha

Psicóloga, Gestalt-terapeuta e Terapeuta Biográfica

  • Marcelo Guerra

Médico Homeopata e Terapeuta Biográfico

(Formação Biográfica – Minas Gerais – Escola Livre de Formação Biográfica
Membro do International Trainers Forum em conexão com a General Anthroposophical Section of the School of Spiritual Science do Goetheanum – Dornach/Suiça.)

Onde e quando?

Em Nova Friburgo, no Morgenlicht, de 26 a 29 de novembro de 2009.

Em São Paulo, no Centro Paulus, de 14 a 17 de janeiro de 2010.

Escreva para santana@terapiabiografica.com.br ou marceloguerra@terapiabiografica.com.br para mais informações. Ou ligue para falar com um de nós:

(21)7697-8982, (11)6463-6880 ou (22)9254-4866, Marcelo

(32)8887-8660 ou (31)8532-2217, Rosângela

VAGAS LIMITADAS A 8 PARTICIPANTES POR WORKSHOP

O que lhe dá ânimo para viver?

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Artigo originalmente publicado na Revista Personare.

Dia após dia você se depara com tarefas da sua rotina, entremeadas de novos desafios que vão pipocando aqui e ali. Você precisa solucionar esses desafios e realizar as tarefas, seja pela sua sobrevivência, pelos compromissos assumidos ou pelo seu desejo.

Esses desafios que estão sempre nos sacudindo dizem muito sobre aquilo que é mais profundo em nós: nossas aspirações. Essas aspirações não podem ser confundidas com nosso desejo ou nosso querer. De fato, as aspirações estão por trás deles várias vezes, outras vezes podem até mesmo estar em sentido oposto. As aspirações são nosso mestre interior, aquilo pelo que lutamos, que nos dá ânimo para viver.

Uma amiga, por exemplo, desde a adolescência sente-se responsável por cuidar dos familiares. Hoje na faixa dos quarenta, já cuidou de avó, mãe, tia. Teve filhos da própria barriga e adotou mais duas crianças que ficaram órfãs. Some-se a isso tudo a profissão que escolheu: assistente social. Seu mestre interior lhe impulsiona a cuidar, e ela se sente bem assim, podendo ajudar quem precisa. O que não quer dizer que ela não se cansa de vez em quando, que ela não se questiona, que ela não gostaria de em determinados momentos estar mais livre para poder viajar, passear. Entra aí a necessidade da moderação, de saber pedir ajuda para não se esgotar na realização das tarefas a que se propôs.

Esses mestres interiores podem ser os mais diversos, já que cada ser humano é único. Para alguém o impulso pode ser o dinheiro, e cada ação sua tem a finalidade de aumentar seus ganhos. Outra pessoa pode aspirar a maternidade, e muito na sua vida tem o toque de mãe, mesmo com pessoas ou coisas que não sejam exatamente seus filhos.

O fato é que são as aspirações que vão moldando a maior parte das decisões importantes que tomamos na vida, como a escolha de parceria amorosa, a profissão, o lugar onde moramos. As aspirações agem mesmo como um mestre interior, que silenciosamente atua em cada ser humano, revelando os mais altos fins de sua existência.

O que lhe impulsiona? Quais aspirações estão por trás de suas decisões?

Marcelo Guerra