Cheguei, finalmente, à vila da minha infância
Desci do comboio, recordei-me, olhei, vi, comparei
(tudo isto levou o espaço de tempo de um olhar cansado)
Tudo é velho onde fui novo.
(…)
Essa vila da minha infância é afinal uma cidade estrangeira.
Sou forasteiro, tourist, transeunte
É claro: é isso que sou.
Até em mim, meu Deus, até em mim.
Muito lindo. Ser turista em si mesmo é a possibilidade de se reconhecer e compreender as origens. Difícil!!!!!